Hoje voltei para casa conversando com minha amiga Fabiana e falamos sobre o filme Ele não está tão afim de você. Ela concordou com todas as dicas dadas por um dos personagens masculinos, sobre como perceber se um cara está ou não querendo algo, nem que de leve, com uma mulher. Também vi o filme e, em parte, concordei com ela.
O filme é leve (embora um pouco longo para este gênero), uma comédia romântica gostosa, tem umas sacadas legais, não apenas do universo masculino, do feminino também. Tem a presença de diversos astros de Hollywood, como Drew Barrymore, Jennifer Aniston, Scarlett Johansson, Jennifer Connelly (que me valeram o ingresso) e Ben Afleck. O título já entrega o que veremos na tela: se os homens não ligam de volta para as mulheres, se não as procuram após uma conversa é porque não estão interessados. Que é melhor desistir, que não se deve ficar insistindo, esperando toda ansiosa – só vai ficar se enganando, se iludindo e a realidade espatifa no rosto de modo bem dolorido. Os conselhos são úteis para algumas mulheres, eu suponho.
O engraçado é que realmente me identifiquei com um dos personagens, aquele que mostra para uma das garotas que o cara que ela está querendo nada quer com ela - já me vi fazendo isso algumas vezes. Na verdade, é difícil não concordar com as atitudes e posicionamentos de determinados personagens diante de algumas situações. Como o interpretado pelo Ben Afleck que se recusava a casar, achando ser uma grande besteira desnecessária, que seu relacionamento de sete anos morando junto com a amada já provava isso. As pessoas, (pelo menos as mais vividas) enquanto assistem ao filme, reconhecem de imediato que uma coisa ou outra já aconteceu com elas ou com alguém conhecido, que já tomamos atitudes parecidas ou que deveríamos ter tomado, ou que um ou outro conselho elas ouviram ou deram. O filme não aprofunda tanto quanto deveria, pois não menciona aqueles homens que até dão um retorno, ligam de vez em quando papa papear, mas é para manter na lista numa hora de aperto.
Lembro que numa roda de bar, com diversos homens e mulheres, eu mesmo lancei a pergunta direcionada às mulheres: “Já inventaram desculpas no lugar dos caras que não estavam afim de vocês? Tipo: ah, ele não ligou porque deve ter perdido meu cartão ou teve que fazer uma longa viagem e esqueceu de pegar meu número, mas quando voltar será a primeira coisa que vai fazer; ou, ainda, ele esqueceu de tirar o papel, onde anotou meu telefone, do bolso da camisa que colocou na máquina de lavar”. E mais: “Confessem: não cogitaram situações que nada tem a ver com a mentalidade masculina?”.
Choveram respostas: cômicas (não podiam faltar), algumas até descabidas e impensáveis. A maioria concordou e foi exatamente pelo fato de desconhecerem o que se passa na cabeça de um homem quando o assunto é esse. Uma ou outra, bem safas, bem espertas, nunca caíram nessa.
De maneira geral, elas sabem muito sobre nós, nossas preferências, nossas fantasias, nossas fraquezas, mas vivem passando por situações desse tipo, até que caiam na real, que sofram bastante, iludidas. E algumas vezes por qualquer bobagem. Outras já passaram por isso, no entanto, voltam a bater o nariz na porta.
Filmes assim, ou livros que tratam deste tema, de forma divertida ou não, devem servir muito bem para um certo grupo de mulheres. Talvez para as mais inexperientes ou sonsas, mas, mesmo assim, encaro essas produções como um tanto quanto supérfluas (a não ser que sejam feitas apenas para divertir e explorar o cotidiano). Afirmo isso porque entendo que a própria vida vai ensinando, mesmo que se apanhe ou tenha que tropeçar várias vezes para aprender, como em diversas situações. Ou será que existem muitas mulheres que se enchem de esperanças eternas no mundo da paquera e do “ficar” em que a palavra de ordem atual é “a fila anda”?
O filme é leve (embora um pouco longo para este gênero), uma comédia romântica gostosa, tem umas sacadas legais, não apenas do universo masculino, do feminino também. Tem a presença de diversos astros de Hollywood, como Drew Barrymore, Jennifer Aniston, Scarlett Johansson, Jennifer Connelly (que me valeram o ingresso) e Ben Afleck. O título já entrega o que veremos na tela: se os homens não ligam de volta para as mulheres, se não as procuram após uma conversa é porque não estão interessados. Que é melhor desistir, que não se deve ficar insistindo, esperando toda ansiosa – só vai ficar se enganando, se iludindo e a realidade espatifa no rosto de modo bem dolorido. Os conselhos são úteis para algumas mulheres, eu suponho.
O engraçado é que realmente me identifiquei com um dos personagens, aquele que mostra para uma das garotas que o cara que ela está querendo nada quer com ela - já me vi fazendo isso algumas vezes. Na verdade, é difícil não concordar com as atitudes e posicionamentos de determinados personagens diante de algumas situações. Como o interpretado pelo Ben Afleck que se recusava a casar, achando ser uma grande besteira desnecessária, que seu relacionamento de sete anos morando junto com a amada já provava isso. As pessoas, (pelo menos as mais vividas) enquanto assistem ao filme, reconhecem de imediato que uma coisa ou outra já aconteceu com elas ou com alguém conhecido, que já tomamos atitudes parecidas ou que deveríamos ter tomado, ou que um ou outro conselho elas ouviram ou deram. O filme não aprofunda tanto quanto deveria, pois não menciona aqueles homens que até dão um retorno, ligam de vez em quando papa papear, mas é para manter na lista numa hora de aperto.
Lembro que numa roda de bar, com diversos homens e mulheres, eu mesmo lancei a pergunta direcionada às mulheres: “Já inventaram desculpas no lugar dos caras que não estavam afim de vocês? Tipo: ah, ele não ligou porque deve ter perdido meu cartão ou teve que fazer uma longa viagem e esqueceu de pegar meu número, mas quando voltar será a primeira coisa que vai fazer; ou, ainda, ele esqueceu de tirar o papel, onde anotou meu telefone, do bolso da camisa que colocou na máquina de lavar”. E mais: “Confessem: não cogitaram situações que nada tem a ver com a mentalidade masculina?”.
Choveram respostas: cômicas (não podiam faltar), algumas até descabidas e impensáveis. A maioria concordou e foi exatamente pelo fato de desconhecerem o que se passa na cabeça de um homem quando o assunto é esse. Uma ou outra, bem safas, bem espertas, nunca caíram nessa.
De maneira geral, elas sabem muito sobre nós, nossas preferências, nossas fantasias, nossas fraquezas, mas vivem passando por situações desse tipo, até que caiam na real, que sofram bastante, iludidas. E algumas vezes por qualquer bobagem. Outras já passaram por isso, no entanto, voltam a bater o nariz na porta.
Filmes assim, ou livros que tratam deste tema, de forma divertida ou não, devem servir muito bem para um certo grupo de mulheres. Talvez para as mais inexperientes ou sonsas, mas, mesmo assim, encaro essas produções como um tanto quanto supérfluas (a não ser que sejam feitas apenas para divertir e explorar o cotidiano). Afirmo isso porque entendo que a própria vida vai ensinando, mesmo que se apanhe ou tenha que tropeçar várias vezes para aprender, como em diversas situações. Ou será que existem muitas mulheres que se enchem de esperanças eternas no mundo da paquera e do “ficar” em que a palavra de ordem atual é “a fila anda”?