Somos livres. Esta frase pode parecer muito abstrata hoje diante do cotidiano atropelado de afazeres, atividades, responsabilidades que todas as pessoas têm. Ninguém tem tempo de pensar na questão de “ser livre” e esta falta de tempo parece ser a prova de que a liberdade não existe. Quem, ao trabalhar demais, sem poder realizar outros aspectos de sua vida (como o conhecimento que envolve leituras, filmes, boas conversas, até mesmo a possibilidade de freqüentar cursos, de fazer viagens, de desenvolver sua criatividade, de aprender, enfim, coisas novas), pode dizer que é livre?
Lazer é o nome que damos a tudo isso que constantemente nos falta. O lazer não é algo que podemos abandonar em nome do trabalho. Em geral, é o que deixamos de lado quando estamos na luta pela sobrevivência. Mas é o nosso lazer que nos ensina e nos prepara para sermos seres humanos melhores, mais elaborados, inclusive no trabalho e, sobretudo, em relação a nossa família e amigos. É neste mundo que recarregamos nossas energias para os esforços que temos que fazer em nosso dia a dia.
Onde entra a liberdade neste caso? O lazer não é só um pacto que fazemos com a liberdade, mas a chance de expandi-la para todas as esferas da nossa vida. Liberdade é o nome que se dá ao fato de que escolhemos nossos rumos. Se não escolhemos não somos livres. O fato de que não temos tempo para o lazer prova que não temos liberdade. Ou que não sabemos usá-la. Uma parte da vida se perde aí. O problema maior da liberdade é que a vida também pode ficar meio sem sentido quando não pensamos no que estamos fazendo com ela. A liberdade é, portanto, mais do que algo que se tem ou não se tem, que se sabe ou não se sabe usar. Ela é uma capacidade de pensar na própria vida e de optar de modo responsável pelas próprias escolhas.
A liberdade é algo que faz parte do ser humano. Ninguém pode sentir que se tornou um ser humano sem que tenha tomado a liberdade como algo seu. Esta é uma idéia que vem de não muito tempo atrás. É uma idéia moderna que apareceu junto com o desejo humano que cada indivíduo tem de ter posse sobre si mesmo. Liberdade não é apenas algo que nos limita desde que pensamos que a de um termina onde começa a de outro. É mais que isso. Liberdade é a capacidade de organizar a vida para que trabalho e lazer possam ser possíveis. Mas, sobretudo, é ter consciência de si dentro destas dimensões da vida.
Márcia Tiburi
Lazer é o nome que damos a tudo isso que constantemente nos falta. O lazer não é algo que podemos abandonar em nome do trabalho. Em geral, é o que deixamos de lado quando estamos na luta pela sobrevivência. Mas é o nosso lazer que nos ensina e nos prepara para sermos seres humanos melhores, mais elaborados, inclusive no trabalho e, sobretudo, em relação a nossa família e amigos. É neste mundo que recarregamos nossas energias para os esforços que temos que fazer em nosso dia a dia.
Onde entra a liberdade neste caso? O lazer não é só um pacto que fazemos com a liberdade, mas a chance de expandi-la para todas as esferas da nossa vida. Liberdade é o nome que se dá ao fato de que escolhemos nossos rumos. Se não escolhemos não somos livres. O fato de que não temos tempo para o lazer prova que não temos liberdade. Ou que não sabemos usá-la. Uma parte da vida se perde aí. O problema maior da liberdade é que a vida também pode ficar meio sem sentido quando não pensamos no que estamos fazendo com ela. A liberdade é, portanto, mais do que algo que se tem ou não se tem, que se sabe ou não se sabe usar. Ela é uma capacidade de pensar na própria vida e de optar de modo responsável pelas próprias escolhas.
A liberdade é algo que faz parte do ser humano. Ninguém pode sentir que se tornou um ser humano sem que tenha tomado a liberdade como algo seu. Esta é uma idéia que vem de não muito tempo atrás. É uma idéia moderna que apareceu junto com o desejo humano que cada indivíduo tem de ter posse sobre si mesmo. Liberdade não é apenas algo que nos limita desde que pensamos que a de um termina onde começa a de outro. É mais que isso. Liberdade é a capacidade de organizar a vida para que trabalho e lazer possam ser possíveis. Mas, sobretudo, é ter consciência de si dentro destas dimensões da vida.
Márcia Tiburi
6 comentários:
Oi, Márcio. Você ficou um tempo sumido do blog! Não faça mais isso, não, menino! rs Está certo que o leitor some, mas quando ele volta e não encontra as novidades, sente uma falta tão grande... Foi angustiante esaa espera até a postagem do dia 22. Mas sabe de uma coisa: até que valeu a pena esperar: textos maravilhosos, fotos lindíssimas. Como sempre, claro. rs
Aproveitando essa última postagem, como a gente pode se sentir livre? É possível? Respondo que sim, mas é uma liberdade passageira, pontual, limitada. Como naquela nossa conversa que tivemos por e-mail um tempinho atrás, quando concordei com você quando disse que "muitas vezes, nossa liberdade é limitada por nossas escolhas." Aliás, você mandou umas coisas dignas de serem postadas por aqui naquela mensagem. Pense nisso.
Beijos.
Ei, Ana!!
Garota, que bacana! Gostei de saber que as postagens fazem falta por aqui! Também senti falta de postar, procurei fazer tanta coisa interessante que acabei optando em sumir um pouco daqui. Não deveria ser assim, não precisava, mas sabe quando a internet nos cansa? Por aí...
E quanto a mensagem que mencionou, me lembro de alguns comentários que fiz sobre a liberdade, o tempo, entre outras coisas, mas de maneira vaga. Vou ver se não apaguei a mensagem enviada, e, quem sabe, não tiro dela uma idéia pra postar? Valeu pela dica.
Te cuida, mocinha.
Beijo
Concordo com a autora: " a liberdade faz parte do ser humano" e reivindicar para ele. Tb concordo com os comentários. Qdo a gente faz uma escolha, dependendo dela, nos vemos excluídos de determinada liberdade, e mesmo sabendo disso, optamos por ela. No entanto, não devemos ficar fazer disso um martírio, ou não achar q estamos totalmente sem liberdade dentro da escolha específica. É muito relativo e depende de o que cada um considera com liberdade limitada.
esse trecho: "O problema maior da liberdade é que a vida também pode ficar meio sem sentido quando não pensamos no que estamos fazendo com ela. A liberdade é, portanto, mais do que algo que se tem ou não se tem, que se sabe ou não se sabe usar" explora muito bem e demonstra o qto não sabemos o q fazer com a nossa vida e com a liberdade q temos. eu sou uma q não sei usar a liberdade q tenho e já quis ter a liberdade q não podia... bem, o texto todo me ajudou a refletir sobre o q fazer com a liberdade q quero ter na minha vida...
Ei, Samantha!! Que bom que esse texto te ajudou. Assim como aconteceu comigo. Beijo
essa Márcia Tiburi!! demais! concordo com ela, temos q tomar a liberdade como algo próprio, tendo consciencia do seu limite e até do q isso implica pra si mesmo. bela postagem. parabéns abraços, meu amigo
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