Ueeeba!! Férias!! Janeiro, para mim não tem mês melhor para férias. Sei lá se é costume ou porque era o mês que eu mais gostava quando morava em Santos - vendo aquele monte de gente invadindo a cidade para mim era legal, gente nova, novas amizades, e ver a cidade cheia de gente até de madrugada, isso sempre me fascinou. Este mês estou nessa de fazer umas viagenzinhas, ler aquele livro que está na fila, curtir mais a família e por aí vai.
Em dezembro uma amiga me perguntou se eu tinha abandonado o blog ou eu estava de férias dele. Bom, admito que deixei o blog um pouco mais de lado do que de costume durante o mês passado. Não foi por estar de férias. Mas quase. Em dezembro, mês de festas e confraternizações, e isso faz lembrar o quê? Barzinho, restaurantes, pizzarias, happy-hour... ( ! ) Quem me conhece sabe o quanto tiro o estresse numa mesa de bar. Com motivos como os de dezembro então!! Mas não foi só isso, estava um pouco cansado de monitor de computador, meu negócio era outro monitor. Depois do trabalho, ou estava num barzinho, ou na frente da tv vendo documentários e alguns seriados que não costumo acompanhar. Filmes nem tanto. Assim como também fui pouco ao cinema. Mas agora estou de férias, agora sim! Então todas as coisas de que eu gosto praca, se multiplicam! Além de poder ficar mais tempo com minha família e curtir com ela as coisas que eu gosto.
No final do mês passado eu li Marley & Eu. Assim que acabei de ler, a Giulia me pediu para levar ela ao cinema para ver o filme baseado no livro. Não sem antes me perguntar como foi o fim da história. Tá. Até parece que ia contar o fim para ela. Tá bom... Ela teve que esperar até a semana passada para passar sua ansiedade.
Não tem como ver um filme de um livro que a gente já leu sem fazer comparações. Claro que não espero que o filme narre o livro integralmente, talvez num livro de poucas páginas ou de pouca expressividade narrativa isso seja possível. Também não vou contar aqui o que faltou ou o que foi acrescentado no filme. Ambos são bons, bem narrados e feitos para emocionar. Ganha quem ler o livro e ver o filme. Perde quem só assiste ao filme. E muito.
Primeiro vou comentar sobre o livro. John Grogan, o autor, inicia a narrativa contando sobre sua infância e como fez para escolher seu cão e um pouco sobre esse companheiro, até ter que sair de casa para estudar fora da cidade. Logo em seguida, ele nos conta como ele e sua esposa Jenny, jovens, apaixonados e começando a vida juntos, com poucas preocupações, até que decidiram adotar um cão. Um belo e conquistador filhote de labrador que rapidamente se transformou num cão enorme de 43 quilos. Aos poucos praticamente vivenciamos esse adorável e maluco arrombar portas, abrir buracos nas paredes, babar nas visitas e por toda a casa, estraçalhando sofás, almofadas, travesseiros e assoalhos, e abocanhando tudo o que conseguia. Nem os tranquilizantes e nem tampouco as aulas de adestramento foram muito válidos. Ele foi um cão muito hiperativo e para piorar muito indisciplinado. No entanto, impossível o leitor não embarcar junto com o autor e se apaixonar pelo Marley, pois ele, acima de tudo, tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Fiquei encantado com o cachorro a ponto de parecer que eu o conheci pessoalmente. O livro todo é bastante divertido e os capítulos finais são muito emocionantes. Recomendo.
Nem tão divertido ficou o filme. Porém, recomendo assim mesmo, pois muita coisa do livro está lá, algumas travessuras e maluquice do cão vai ter de deixar boquiaberto. No entanto, achei que ficou faltando encantamento. Faltou close no cachorro. Sempre evito ver um filme com expectativas, agradeço a mim por isso, assim não lamento demasiadamente. Achei que o filme seria mais centrado no Marley e não tanto em seus donos, em seus conflitos emocionais, na carreira jornalística de Jonh e numa determinada amizade. Não que essas coisas não sejam importantes, só acho que não deveriam ser o foco como não são no livro. Estranhei essa escolha do diretor, David Frankel, pois o último filme que vi dele, O Diabo Veste Prada tem muito mais ritmo. Notei que em Marley & Eu as cenas finais se arrastaram um pouco. Se bem que, se o objetivo de ser arrastado era para provocar choro na platéia, conseguiu. Inevitável pelo jeito, haja visto a quantidade de pessoas que vi deixarem o cinema enxugando os olhos meio que disfarçadamente. O filme é comovente e a amizade gerada entre todos da família com Marley é mostrada de forma simples e bonita.
Tanto o livro quanto o filme mostram lições de vida, como a que o autor mesmo comenta: para um cão basta um graveto e alguma demonstração de carinho, jamais vai se importar se o seu dono é rico ou pobre, feio ou bonito, e que a felicidade para ele é algo muito simples.
Márcio Luiz Soares
4 comentários:
ah Márcio, vc acredita q aqui em Indaiá ainda não está passando??? Ai ontem não aguentei, o Felipe tinha q ir pra Campinas e pedi pra ele se podiamos dar uma escapainha ao cine...e claro que era pra matar minha curiosidade insana de ver Marley e Eu (tanta ansiedade qnto a de sua filha!!! rs)
Sai do filme chorando, claaaaro...e louca pra discutir com vc o filme.
Bom, o filme realmente perde muuito do livro, muitas vezes ri em lembrar de coisas do livro, e fiquei esperando elas acontecerem e NADA!!! rs Esperava muito mais do MARLEY no filme, mesmo assim não deixei de me emocionar e adivinha? Peguei o livro de novo...já fazia algum tempo que havia lido e me deu uma saudade do Marley, como sinto da minha Naná...hahahha estranho né?! Muito bom, muito mesmo....espero que mais "Marley e Eu" no mundo literário!!
Saudade querido!
bjos
Concordo com você: férias em janeiro é tudo de bom!! O incoveniente são as estradas congestionadas e os valores das coisas!! Como tudo encarece!! rs
Ganhei o livro no final do ano (amigo oculto) e esqueci de colocar na mala quando viajei, pode??!! rs
Ah, mas vou assistir ao filme antes!! rs
Beijos
E pensar que as minhas férias só em julho! Vou saber aproveitar, assim como vcs!! rs Quanto ao filme, também achei que faltou mostrar mais o cachorro e mais coisas que envolvessem ele, achei que ficou muito centrado no dono dele. Fraco. Acharia fraco mesmo se não tivesse lido o livro antes.
amei o filme e vou ler o livro em algum intervalo desse carnaval. rs tbem saí chorando! rs e q vc diz da felicidade, como no filme é demias! a gente pode ser nmais feliz só depende de como da ge te encarar a vida de forma mais simples. bjinhos samantha
Postar um comentário