A fechadura invadiu o silêncio
Um eco perdido na escuridão
A casa o esperava sozinha
Escura
Sinuosa
Não houve o convite da cama
Fria
Imensa
Escondeu a solidão na sua
lanterna mágica
Sem magia
Sem sono
Nem sonhos
Mais uma noite vazia
Márcio Luiz Soares
* * *
Imagem de Joana Puentes Vieira
(Noite vazia, solidão acesa) – Blog Olhares
4 comentários:
Casamento perfeito de imagem e o sentimento da poesia. Quem há de pensar que não há em toda gente uma solidão a ser aparada, né? A cena de abertura, da fechadura perturbando o silêncio, é muito boa. a solidão estava arrumadinha e quieta...
bom, isso é um papo longo, de blog pra blog...r.s
eu to boba... muito boba... a poesia me deixou assim, de boca aberta de tão linda, tão profunda, tão chocante... ao ler parecia que eu via um filme, as cenas narradas exatamente como colocou, eu ia indo junto. e sofrendo junto. adorei, menino, não sei se vc tem noção de como gostei, do quanto me sensibilizou. apesar de triste, tem mais assim? maravilha. adoro tuas poesias, dos teus textos, dos textos do Sclinder... q bom q tá com agente pra continuar criando essas maravilhas. cuide-se. beijinhos. Samantha
q bom q tá com a gente, de verdade.
Essa noite vazia ganhou magia na beleza dos seus versos.
Até a noite que não pensa, apenas nos faz pensar, projetou no silêncio o seu versejar.
Muito bom - adorei!
Silvia Trevisani
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