Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa
***
Atendendo a pedidos, postei a poesia na íntegra (publiquei apenas um trecho no mês passado - era só o que eu tinha! rs). Duas colaboradoras merecem meu agradecimento pelo grande auxílio prestado ao enviarem o texto completo: Margareth e Kátia. Brigadão, meninas!
4 comentários:
Estão todos de parabéns!!! Demais essa poesia! Beijos
Tem horas que me transformo em gato e dou vivas pra liberdade!! rs
bom, acho q sou mais pra cachorrão mesmo! hehehe bom, brincadeiras à parte, talvez por isso a minha felicidade é mais efemera do q deveria: não tenho o nada para mim...
fala sério, completo retrata muito melhor! mas até q ficou bonzinho curtinho tbem... kkkkk bjus Samantha
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