sábado, 5 de novembro de 2011

Saudade





Saio a caminhar a esmo
Seu fantasma me acompanha pelas ruas do mundo
Vejo flashs de você na multidão da praça
Vejo você na rua nua
Vejo você na mesa crua de uma cafeteria qualquer
Vejo você na solidão da minha cama
Sinto seu beijo, suas mãos
Ouço sua voz... diz que me ama...
Como pode continuar aqui
Quem aqui nunca esteve?
É como diz Neruda:
Saudade é quando o amado partiu,
Mas o amor ficou.


Ercilia Pollice

3 comentários:

Marcello BBlanc disse...

ótima escolha, marcião. bela poesia, sensível e profunda e cabe direitinho em quem já se apaixonou e teve que ficar distante da pessoa amada. a autora tem muita sensibilidade. abraços

Simone Lopes Reis disse...

Huuummm... Que poesia linda! Parabéns pela escolha e para a autora pela ótima criação.

Anônimo disse...

Disseram tudo!! Neruda e a Ercilia!! rs Valeu pela escolha, Márcio
Abraço
Sérgio