não é nada bonito de se ver”
Logan/Wolverine
Logan/Wolverine
Eu gostei do filme X-Men Origens: Wolverine. E não foi apenas por ser fã do personagem. A diversão é garantida, apesar do longa ser um pouco fraco em um ou outro momento. E mais uma vez assisti com os olhos de cinéfilo e não com olhos de leitor de histórias em quadrinhos – nunca espero perfeição nas adaptações. Sei que é difícil separar e não comparar, mas tenho conseguido, relativamente. Ao menos enquanto estou na sala de cinema. Mesmo fazendo essa separação, sendo leitor de HQ fica mais fácil aceitar as cenas de ação que são pura marmelada. Como a grande maioria dos filmes de ação abusa nisso, então isso já se tornou passável. Mesmo se eu comparasse o filme com as diversas HQ do Wolverine, especialmente com a graphic novel que trata da sua origem, consideraria um bom entretenimento, com um ou outro furo do roteiro e algumas mudanças inaceitáveis para um fã do personagem.
O roteiro é muito movimentado, de muitas reviravoltas e alguns momentos inesperados. Gostei das diversas cenas de luta e de explosões (o filme tem ação quase o tempo todo) e da sensacional e vibrante interpretação de Hugh Jackman como Wolverine (também conhecido como Logan, ou, ainda, James Howlett, seu nome de batismo). Foi a quarta vez que ele interpretou o mutante e se superou desta vez. Faltaram as cenas de raiva pura em que ele dilacera tudo e todos pela frente, com muita violência e muito sangue, demonstrando todo seu aspecto brutal de antes de fazer parte do X-Men. Porém, isso não influencia muito na caracterização do personagem da franquia (da franquia cinematográfica e não da HQ) e nem quebra o ritmo do filme.
O começo é bem sombrio, e isso, sim, fez falta no restante da fita. Fez falta até mesmo quando Victor Creed (ou Dentes-de-sabre, vivido pelo ótimo Liev Schreiber) aparece em cena, junto com o clima de vingança e o cheiro da morte iminente (para dois personagens que possuem o poder de cura, isso nem conta muito). Aliás, Scheiber fez um personagem convicente: escroto, manipulador e malicioso. Sem falar do aspecto físico. Muito diferente daquele insosso e um pouco ridículo que aparece no primeiro X-Men.
O filme conta também com uma bonitinha e leve história de amor entre Logan e Silver Fox, musa que o inspirou a adotar o nome Wolverine; como surgiu esse nome; como o adamantium (o metal mais duro do universo da HQ) foi implantado no corpo do Logan; muita vingança; uma cena chocante (e apelativa) que envolve um casal de velhinhos; e uma relação complicada com o rancoroso Victor Creed, seu meio-irmão. A sequência em que estes dois vão passando por diversas guerras durante décadas, numa bacana montagem, é uma das melhores do filme.
Uma dica para quem pretende assistir ao filme no cinema: aguarde os créditos finais, porque tem mais uma cena do filme enquanto eles rolam (sempre que posso, espero até o fim). Na verdade, conforme me disseram, foram gravadas três cenas diferentes e infelizmente cada sala de cinema só passa uma delas. Ou seja, existem três “finais” diferentes. Fique tranquilo, pois nenhum deles compromete e obviamente fará parte dos extras do lançamento em DVD – é só aguardar.
O roteiro é muito movimentado, de muitas reviravoltas e alguns momentos inesperados. Gostei das diversas cenas de luta e de explosões (o filme tem ação quase o tempo todo) e da sensacional e vibrante interpretação de Hugh Jackman como Wolverine (também conhecido como Logan, ou, ainda, James Howlett, seu nome de batismo). Foi a quarta vez que ele interpretou o mutante e se superou desta vez. Faltaram as cenas de raiva pura em que ele dilacera tudo e todos pela frente, com muita violência e muito sangue, demonstrando todo seu aspecto brutal de antes de fazer parte do X-Men. Porém, isso não influencia muito na caracterização do personagem da franquia (da franquia cinematográfica e não da HQ) e nem quebra o ritmo do filme.
O começo é bem sombrio, e isso, sim, fez falta no restante da fita. Fez falta até mesmo quando Victor Creed (ou Dentes-de-sabre, vivido pelo ótimo Liev Schreiber) aparece em cena, junto com o clima de vingança e o cheiro da morte iminente (para dois personagens que possuem o poder de cura, isso nem conta muito). Aliás, Scheiber fez um personagem convicente: escroto, manipulador e malicioso. Sem falar do aspecto físico. Muito diferente daquele insosso e um pouco ridículo que aparece no primeiro X-Men.
O filme conta também com uma bonitinha e leve história de amor entre Logan e Silver Fox, musa que o inspirou a adotar o nome Wolverine; como surgiu esse nome; como o adamantium (o metal mais duro do universo da HQ) foi implantado no corpo do Logan; muita vingança; uma cena chocante (e apelativa) que envolve um casal de velhinhos; e uma relação complicada com o rancoroso Victor Creed, seu meio-irmão. A sequência em que estes dois vão passando por diversas guerras durante décadas, numa bacana montagem, é uma das melhores do filme.
Uma dica para quem pretende assistir ao filme no cinema: aguarde os créditos finais, porque tem mais uma cena do filme enquanto eles rolam (sempre que posso, espero até o fim). Na verdade, conforme me disseram, foram gravadas três cenas diferentes e infelizmente cada sala de cinema só passa uma delas. Ou seja, existem três “finais” diferentes. Fique tranquilo, pois nenhum deles compromete e obviamente fará parte dos extras do lançamento em DVD – é só aguardar.